01 março 2021

Petrobras anuncia novo reajuste nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, reajuste passa a vigorar a partir desta terça-feira (2)

Este é o quinto reajuste da gasolina, o quarto do diesel e o segundo do gás de cozinha em 2021. A Petrobras anunciou recentemente lucro de R$ 7 bilhões de reais em 2020. (Foto: Reuters)

O mês de março começou com o anúncio de um novo reajuste nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha. O reajuste foi confirmado pela Petrobras, nesta segunda-feira (1º) e passa a vigorar a partir de amanhã (2).

A gasolina sofrerá um reajuste de 4,8% (R$ 0,12 centavos) e passará a custar nas refinarias R$ 2,60 por litro. Já o óleo diesel o preço médio ficará em R$ 2,71 por litro, isso representa um aumento de 5%, ou R$ 0,13 centavos. O último reajuste ocorreu em 19 de fevereiro, quando a gasolina passou a custar R$ 2,48 e o diesel R$ 2,58 nas refinarias.

Este já é o quinto reajuste no preço da gasolina em 2021, acumulando 41,3% de alta nas refinarias, o diesel sofreu o seu quarto reajuste no ano, acumulando 34,16% de alta. O preço médio da gasolina e do diesel em dezembro de 2020, era de R$ 1,84 e R$ 2,02 respectivamente.

A Petrobras também reajustou o valor do gás de cozinha. O preço médio de venda nas distribuidoras passa a ser de R$ 3,05 por kg, com isso o botijão de 13 kg passará a custar nas distribuidoras R$ 39,69, um aumento médio de R$ 0,15 por kg. Um botijão de 13 kg ficará R$ 1,90 mais caro, um aumento de 5%.

O gás de cozinha sofre o seu segundo reajuste no ano, o primeiro ocorreu em 8 de fevereiro, e representou um aumento médio de R$ 0,14 centavos por kg, o equivalente a R$ 2,91 por botijão de 13 kg, que na ocasião passou a custar R$ 37,79 nas distribuidoras.

As sucessivas altas, fez o presidente Jair Bolsonaro, interferir no comando da Petrobras. No último dia 19 de fevereiro, Bolsonaro anunciou a troca do atual presidente Roberto Castello Branco, pelo general Joaquim Silva e Luna, que passará a responder pela estatal após ter seu nome aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobras.

A interferência de Bolsonaro causou diversas críticas do mercado e um enorme prejuízo financeiro e de imagem da Petrobras no exterior. A estatal chegou a perder mais de R$ 100 bilhões de reais de valor de mercado após a interferência.

A Petrobras alega que os reajustes seguem o modelo adotado pela estatal, seguindo o mercado internacional.

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