Doria faz sérias acusações à moradores de prédio que desabou no centro de São Paulo. (Foto: Reuters) |
Para o ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato ao Governo do Estado pelo PSDB, João Doria, os moradores que ocupavam o prédio que desabou no Largo do Paissandu, região central da capital paulista, após um incêndio, de criminosos.
Doria afirmou que o prédio era ocupado por uma facção criminosa. "O prédio foi invadido e parte desta invasão financiada e ocupada por uma facção criminosa," acusou o ex-prefeito.
O pré-candidato foi além e acusou a ocupação de tráfico de drogas. "Ali era um centro de distribuição de drogas também, além, infelizmente, de abrigar famílias em situação de rua", disse.
Para o coordenador do LMD (Luta por Moradia Digna), que gerenciava a ocupação irregular do prédio, Ricardo Luciano Lima, Doria tenta responsabilizar o movimento para tirar o foco pela falta de políticas públicas de habitação e que se for preciso ocupar outros espaços isso será feito.
Apesar das acusações, Doria disse estar solidário às famílias desabrigadas e que a Secretaria de Habitação vai buscar um prédio da prefeitura pelo centro da cidade para abrigar essas famílias.
A gestão do prefeito Bruno Covas, que era vice de Doria e herdou a gestão após a saída do tucano para disputar o pleito estadual, afirmou que não iria comentar as acusações do ex-prefeito.
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