Em assembleia, maioria dos professores concordam com proposta apresentada pelo Governo do Estado e decidem voltar às salas de aula. (Foto: Divulgação | Sinte-RN) |
Em greve desde 7 de março, os professores da rede estadual de educação decidiram aceitar a proposta de reajuste apresentada pelo Governo do Estado e encerram a greve após assembleia realizada nesta quarta-feira (12), onde 272 professores votaram pelo fim da greve, 181 votaram pela manutenção da paralisação e 10 se abstiveram.
Com o fim da greve, as aulas nas escolas estaduais voltam a normalidade nesta quinta-feira (13), segundo informações divulgadas pelo Sinte-RN (Sindicato dos Trabalhadores em Educação). Um ofício será encaminhado ao Governo do Estado comunicando a aceitação da categoria pela proposta de reajuste apresentada pelo Executivo estadual, além do retorno dos professores às salas de aula do Estado.
De acordo com a proposta do Estado, a implantação do reajuste de 14,95% no Piso Nacional do Magistério será realizado da seguinte forma:
- Aplicação de reajuste de 14,95% em abril (em folha suplementar) para os professores que ganham abaixo do Piso, retroativo a janeiro;
- Aplicação de 7,21% em maio para todos que já recebem acima do Piso (ativos, aposentados e pensionistas com paridade);
- Aplicação de 3,69% em novembro; (ativos, aposentados e pensionistas com paridade);
- Aplicação de 3,49% em dezembro (ativos, aposentados e pensionistas com paridade);
- Retroativo quitado em 8 parcelas, entre maio e dezembro de 2024, contemplando ativos, aposentados e pensionistas com paridade.
O parcelamento dos valores retroativos em 2024 e a complementação do reajuste para quem ganha acima do piso somente no fim do ano, foram os pontos que mais desagradaram à categoria dos professores, mas o diálogo com o Estado fez a categoria recuar e aceitar os termos do acordo e assim o encerramento da greve que prejudicava os alunos.
A categoria também espera que a realização de concurso público e o envio à Assembleia Legislativa dos projetos de lei sobre porte das escolas e do ensino em tempo integral, sejam atendidas pelo Governo do Estado.
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