A vacinação em crianças entre 5 e 11 anos contra a COVID-19 com o imunizante da Pfizer, foi aprovada nesta quinta-feira (16) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador de remédios e vacinas no Brasil.
Com a aprovação pela Anvisa, a Pfizer vai indicar a aplicação do imunizante na nova faixa etária na bula do seu imunizante, que atualmente é o mais aplicado no país. A vacina é aplicada atualmente na população a partir dos 12 anos.
Apesar da aprovação pela Anvisa, que atestou a segurança e eficácia do imunizante através de estudos científicos realizados pela Pfizer/BionTech, a aplicação nas crianças não será de imediato, uma vez que o Brasil através do Ministério da Saúde, ainda não adquiriu as doses necessárias para imunizar os cerca de 70 milhões de crianças em todo o país, essas doses devem vir de um novo contrato de compra de 100 milhões de doses do imunizante para o ano de 2022.
Um aditivo no contrato será necessário para garantir essas doses para crianças de 5 a 11 anos, porém, o Ministério da Saúde é que deve solicitar esse aditivo, segundo informações da Pfizer/BionTech. Há uma expectativa por parte de gestores da pasta, que as doses comecem a chegar ao país a partir do próximo mês.
Apesar de possuir o mesmo princípio ativo, o imunizante que será utilizado nas crianças sofrerá algumas diferenças em sua composição. A dose que será aplicada nas crianças será 1/3 da aplicada em adultos, além do frasco que condiciona o imunizante ter uma coloração amarelada para diferenciar do frasco com as doses para adultos.
Outra diferença entre o imunizante das crianças é que cada frasco contará com oito doses e seu tempo de armazenamento será maior, cerca de 10 semanas em temperaturas entre 2º e 8º graus, o que é utilizado nos refrigeradores da rede SUS, enquanto o imunizante para adultos suporta apenas 31 dias nessas condições.
O pedido da Pfizer/BionTech para aplicação de seu imunizante em crianças de 5 a 11 anos no Brasil, foi entregue em 16 de novembro e após um rigoroso processo pelos profissionais da Anvisa, que estudaram os dados científicos emitidos pela farmacêutica, aprovaram o uso do imunizante.
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