RN registra quatro mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas, casos ocorreram em pessoas não vacinadas

Além de mortes, 64% dos pacientes internados em UTIs COVID no RN são de não vacinados.(Foto: Sandro Menezes/ASSECOM-RN)

As mortes por COVID-19 registradas nas últimas 24 horas no Rio Grande do Norte, foram em pessoas não vacinadas contra a doença. A informação foi divulgada pela Sesap (Secretaria Estadual da Saúde Pública), foram quatro mortes em pacientes com 36, 67, 72 e 79 anos e todos não haviam tomado nenhuma dose dos imunizantes ofertados pelo Estado.

Segundo a Sesap, pelas idades a vacinação já deveria ter sido concluída com as duas doses ou dose única e nos casos das pessoas com mais de 60 anos (três delas), está em curso a dose de reforço, mas nos casos registrados nenhuma dose foi aplicada.

Atualmente, os casos graves da doença que levam a internação em UTI, 64% das vítimas são de pessoas que não tomaram nenhuma dose, nos outros casos os pacientes tomaram apenas um dose de algum imunizante e não retornaram para receber a segunda dose e assim concluir seu esquema vacinal.

As mortes registradas de ontem (10) para hoje (11), foram em pessoas dos seguintes municípios: Parnamirim, Serra do Mel, Goianinha e Assu. De acordo com a plataforma RN Mais Vacina, desenvolvida pelo Lais (Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde) da UFRN em parceria com o Governo do Estado, 81% da população do RN já tomou uma dose das vacinas disponíveis, isso representa, 2.538.486 de norte-riograndenses, enquanto 70% da população adulta, ou seja, 1.871.113 do público acima dos 18 anos estão completamente vacinados.

A Sesap faz um apelo, 239.118 pessoas estão com a segunda dose em atraso no Estado, que procurem os postos de vacinação espalhados nos 167 municípios e completem o seu esquema vacinal, contribuindo para o controle no número dos casos, que voltaram a crescer no Estado, o que tem dificultado no avanço de outras medidas de flexibilização por parte das autoridades sanitárias.

O avanço na vacinação comprovou a eficácia das vacinas e o controle da doença, o número de mortes em outubro foi o menor registrado desde abril do ano passado, mesmo com o crescimento de novos casos.