Talibãs mataram parente de jornalista que trabalhou no Afeganistão para a emissora de TV alemã, Deutsche Welle (DW) e atualmente mora e trabalha na Alemanha. (Foto: Rahmat Gul/AP) |
O extremismo do grupo Talibã, que retomou o poder do Afeganistão após terem sido expulsos por operação militar dos Estados Unidos, começou a "caçar" quem ajudou nessa expulsão do grupo 20 anos atrás.
Uma das vítimas, foi um parente de um jornalista que trabalhou no Afeganistão para a emissora alemã Deutsche Welle (DW) e acabou assassinado pelo grupo. O profissional é procurado pelo regime extremista, mas atualmente vive e trabalha na Alemanha, e por segurança não teve seu nome e sua localização revelados.
Outro parente do jornalista foi ferido gravemente, segundo informações divulgadas pela DW. Há relatos que outros jornalistas afegãos sofreram ataques e tiveram suas casas invadidas por talibãs, que ao retornarem ao poder tentaram passar uma ideia que o regime passou a ser mais modero e que iriam pregar pelo diálogo.
O Talibã é temido especialmente pelas mulheres, foi o que aconteceu com a também jornalista Shabnam Dawran, que é âncora de um telejornal no país, ela foi barrada na entrada da sede da emissora que transmite o telejornal apresentado por ela na capital Cabul, sendo impedida de trabalhar.
Um cidadão alemão que estava a caminho do aeroporto de Cabul, foi baleado por militares do Talibã, o ocorrido foi nesta sexta-feira (20). De acordo com agências de notícias internacionais, o homem baleado está bem e deixará o Afeganistão em breve.
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