Dilma Rousseff fazia parte do conselho de administração da Petrobras na época da compra da refinaria de Pasadena pela estatal. (Foto: Roberto Stuckert Filho) |
O Tribunal de Contas da União (TCU) absolveu, nesta quarta-feira (14) a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) por prejuízos provocados à Petrobras na compra da refinaria de Pasadena (EUA).
"Não há razoabilidade e proporcionalidade em igualar responsabilidades daqueles que agiram com deslealdades com os outros envolvidos, cuja má-fé não ficou demonstrada nesses autos tampouco em outras instâncias nas quais se apura o caso Pasadena", afirmou o relator do caso, o ministro Vital do Rêgo, em sua decisão.
À época da compra, Dilma integrava o conselho de administração da Petrobras e votou favoravelmente à compra da refinaria. A ex-presidente argumentou que não teve acesso a todas as informações necessárias sobre a aquisição.
O ex-presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, e os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, delatores da Lava-Jato, foram condenados pelo TCU e terão que pagar uma multa de R$ 110 milhões, além de ficarem oito anos sem poder exercer cargos públicos.
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