Joe Biden visitou o Cemitério Nacional de Arlington, onde estão enterrados os soldados mortos durante a guerra no Afeganistão. (Foto: Doug Mills/The New York Times) |
As tropas americanas devem sair do Afeganistão, após 20 anos de uma guerra considerada nesta quarta-feira (14), como a 'mais longa da América' pelo presidente Joe Biden. A retirada definitiva das tropas deve já a partir de maio e se estender até 11 de setembro, quando completará o maior ataque terrorista já sofrido pelos Estados Unidos, quando o Talibã fez uma série de ataques com aviões e deixou a triste marca de mais de 3 mil mortos em Nova York, Pensilvânia e Washington.
Para Biden, os Estados Unidos tinham apenas uma tarefa real no Afeganistão, derrubar a Al Qaeda e garantir que o país nunca mais fosse a plataforma de lançamento de um ataque terrorista ao país. “A guerra no Afeganistão nunca foi pensada para ser um empreendimento multigeracional. Fomos atacados, fomos para a guerra com objetivos claros. Alcançamos esses objetivos”, disse.
“É hora de acabar com a guerra eterna”, declarou Biden, durante visita ao Cemitério Nacional de Arlington e percorrer os túmulos de militares que perderam a vida no Afeganistão. O democrata destacou ainda, que a decisão de retirar as tropas americanas foi "absolutamente clara" para ele.
Apesar da retirada das tropas, Biden garante que os Estados Unidos continuarão a lutar contra os terroristas, “não apenas no Afeganistão, mas em qualquer lugar onde eles possam surgir, e eles estão na África, Europa, Oriente Médio e em outros lugares”, enfatizou.
A guerra no Afeganistão não foi apenas a mais longa da história americana, foi uma das mais caras, onde foram gastos mais de US$ 2 trilhões de dólares. Quase 2.400 militares americanos morreram e mais de 20.000 ficaram feridos.
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