O consumo de oxigênio no Hospital de Ceará-Mirim saltou de 8 cilindros em 24 horas para 36 cilindros em 12 horas, como registrado nesta sexta-feira (19). (Foto: SESAP/ASSECOM-RN) |
O colapso na saúde provocado pelo avanço desenfreado da COVID-19 começa a refletir de maneira mais clara no Rio Grande do Norte. Durante a madrugada deste sábado (20), seis pacientes internados no Hospital de Ceará-Mirim, na Grande Natal, tiveram que ser transferidos com urgência para Natal devido a falta de oxigênio.
No município, o consumo de oxigênio em condições normais é de oito cilindros por dia, mas nesta sexta-feira (19) foram utilizados 36 cilindros em apenas 12 horas, segundo informações obtidas pelo blog junto ao munícipio.
A falta de abastecimento de cilindros de oxigênio afeta cerca de 60 municípios do Estado, segundo Cosems-RN (Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Norte), desse total, 46 municípios encontraram entraves junto à fornecedores para o abastecimento de oxigênio nas unidades de saúde dos municípios.
A situação acendeu o sinal de alerta no Governo do Estado, que através da Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap-RN) procurou o Ministério da Saúde solicitando o auxílio no abastecimento aos municípios, que sofrem risco iminente de ficarem sem o insumo primordial no atendimento de pacientes COVID, que podem sofrer um agravamento em seu quadro clínico, podendo levar o paciente à óbito.
O abastecimento de oxigênio na rede estadual, que conta com 16 hospitais, está garantido pela empresa White Martins, que mantém um planejamento no abastecimento desde o início da pandemia em 2020, além do investimento do Estado na melhoria de sua rede de gases, segundo informou a Sesap.
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