Eduardo Pazuello afundou o SUS e com a ajuda do presidente Jair Bolsonaro deixou a pandemia do coronavírus tomar proporções catastróficas no país. (Foto: Carolina Antunes/PR) |
A notícia deste domingo (14), o pedido de demissão do ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello. Segundo o jornal 'O Globo', que ouviu interlocutores do presidente Jair Bolsonaro, Pazuello alegou problemas de saúde ao entregar o cargo.
Nos bastidores do Palácio do Planalto, Pazuello adiantou aquilo que Bolsonaro já iria fazer nos próximos dias pressionado pelo ressurgimento do ex-presidente Lula (PT) e por deputados do Centrão, que enxergam a volta do ex-presidente Lula como uma oportunidade de abocanhar mais ministérios e poder dentro do esfarelado governo Bolsonaro.
Outro fator que teria contribuído para o pedido de demissão, seria o desgaste da imagem de Pazuello na condução desastrosa da pandemia do coronavírus e que teria respingado na ala militar do governo. Se confirmada a demissão, o nome mais ventilado para assumir a pasta seria a cardiologista e professora associada de Cardiologia da USP, Ludhmilla Abrahão Hajjar, o nome é defendido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e por integrantes do DEM.
Outro nome defendido para ocupar o lugar de Pazuello, é o também cardiologista Marcelo Queiroga, que preside a Associação Brasileira de Cardiologia.
O presidente Bolsonaro, conversou neste domingo com a cardiologista Ludhmilla Hajjar, ela é defensora do isolamento social e já bateu de frente com Bolsonaro na questão do uso da cloroquina e de outros medicamentos sem eficácia como tratamento precoce da COVID-19. Caso se confirme, o nome dela deve ser anunciado já neste início de semana.
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