19 fevereiro 2021

Bolsonaro cumpre ameaças e interfere na Petrobras nomeando general para a presidência da estatal



Apesar do discurso de que não iria interferir na Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro, 24 horas depois de fazer críticas à gestão da estatal e às sucessivas altas no preço dos combustíveis, o presidente decidiu nomear o general  Joaquim Silva e Luna, para assumir a presidência da Petrobras no lugar de Roberto Castello Branco.

A dança das cadeiras na estatal foi confirmada em publicação de Bolsonaro em redes sociais. "O governo decidiu indicar o senhor Joaquim Silva e Luna para cumprir uma nova missão, como conselheiro de administração e presidente da Petrobras, após o encerramento do ciclo, superior a dois anos, do atual presidente, senhor Roberto Castello Branco", diz a publicação.

O general Joaquim Silva e Luna, atualmente é diretor da Itaipu Binacional, enquanto Castello Branco foi indicado para a presidência da Petrobras, após as eleições de 2018. A vontade de mudar o presidente da estatal, necessita da aprovação do Conselho de Administração da Petrobras, que é formado por onze pessoas, sendo sete indicados pela União (acionista controlador), três indicados por outros acionistas e um último escolhido por empregados da estatal. Uma reunião ordinária está prevista para acontecer na próxima terça-feira (23).

Antes de anunciada a troca, as ameaças de interferência de Bolsonaro causaram estragos durante essa sexta-feira (19) no mercado financeiro. As ações da Petrobras caíram na bolsa de valores, com recuos de mais de 6% nas ações preferenciais e de 7,5% nas ações ordinárias da estatal, além de um tombo de 0,64% no índice da B3.

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