Biden assinará decretos que visam proporcionar alívio econômico aos desempregados e famílias que sofrem durante a pandemia da COVID-19

Joe Biden busca ações que ajudem famílias, trabalhadores e desempregados afetados pela pandemia do coronavírus. (Foto: Doug Mills/The New York Times)

O presidente dos EUA, Joe Biden, assina nesta sexta-feira (22) decreto com o objetivo de direcionar ajuda federal adicional às famílias que estão com dificuldades para conseguir bancar alimentação em meio à pandemia e ajudar os trabalhadores a se manterem seguros no trabalho.

Biden quer usar o poder da presidência para ajudar a mitigar as consequências econômicas da pandemia. A ideia inicial é de orientar o Departamento do Tesouro a encontrar maneiras de entregar cheques de estímulo que beneficiaria até 8 milhões de americanos elegíveis que ainda não receberam os fundos, com valores entre US$ 600 e US$ 1.200 dólares.

Em paralelo, Biden assinará um segundo decreto determinando um aumento no salário mínimo para todos os trabalhadores, o valor mínimo passaria para US$ 15 dólares a hora, além de facilitar as negociações coletivas por melhores salários e benefícios de trabalhadores federais.

Segundo informações de bastidores da imprensa norte-americana, a investida de Biden vai substituir questões desastrosas do ex-presidente Donald Trump, em questões relativas a economia, trabalhadores e da rede de segurança federal. Os decretos que serão assinados hoje, são vistos internamente como uma ruptura com as tentativas do governo Trump de limitar o escopo de muitos benefícios federais que, segundo funcionários de Trump, criaram um desincentivo para os americanos trabalharem.

Os primeiros dias de gestão Biden, tem sido bastante intenso, com medidas de ajuda de emergência para os americanos atingidos economicamente pela COVID-19. Outra medida urgente do novo presidente dos EUA, foi pedir ao Congresso a aprovação de um pacote de resgate econômico de US$ 1,9 trilhão nas próximas semanas.