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Testes no Brasil começam em um mês e serão realizados com 10 mil voluntários do Paraná. (Foto: Reprodução/HealthNews) |
A revista científica "The Lancet", divulgou nesta sexta-feira (4) estudos das fases 1 e 2 da Sputnik V, vacina desenvolvida pela Rússia contra o coronavírus, apresentou resposta positiva no combate da doença. Desde que o governo russo anunciou vacinação em massa para outubro, cientistas desconfiavam da eficácia da vacina devido a falta de dados publicados no meio acadêmico que desse embasamento aos estudos.
Pesquisadores russos relataram dois pequenos ensaios, cada um envolvendo 38 adultos saudáveis com idade entre 18 e 60 anos, que receberam uma imunização em duas partes, apontam os estudos preliminares.
De acordo com o estudo, foram aplicadas duas doses num intervalo de 21 dias e que cada um dos voluntários foram monitorados durante 42 dias, em todos eles foram criados anticorpos da doença e nenhum apresentou efeitos colaterais graves.
Especialistas ainda se mostram resistentes à vacina russa, eles apontam que os estudos revelados foram realizados em número muito pequeno de voluntários. O governo russo por sua vez, afirma que esse número será bem maior na terceira e última fase de testes, mas que já é possível assegurar a eficácia e segurança da Sputnik V.
No Brasil, o governo do Paraná assinou acordo de intenções com o governo russo para testar a Sputnik V no país, além de fabricar e distribuir a vacina na América Latina. Os testes devem acontecer em um mês e será aplicada em 10 mil pessoas do Estado.
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