Flávio Bolsonaro atacou a TV Globo após juíza censurar a emissora. (Foto: Mauro Pimentel/AFP) |
A Rede Globo foi proibida pela juíza da 33ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Cristina Feijó, de exibir documentos referentes ao caso das rachadinhas no gabinete do senador Flávio Bolsonaro, quando o mesmo era deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
A tutela em caráter liminar, foi solicitada pela defesa do senador e tem como principal objetivo censurar a exibição dos documentos nos telejornais da emissora e evitar que o público tome conhecimento do escândalo das rachadinhas, quando parte dos salários de funcionários lotados nos gabinetes de deputados eram desviados, no caso de Flávio, pelo fiel amigo da família Bolsonaro, o ex-militar e miliciano, Fabrício Queiroz.
De acordo com as investigações do Ministério Público do Rio, Flávio é apontado como o chefe do esquema que desviava parte dos salários dos funcionários de seu gabinete. O dinheiro, era utilizado para pagar contas pessoais de Flávio e de sua esposa, além de servir para compras de imóveis e abertura de negócios, como uma franquia de loja de chocolates.
Após a concessão da liminar, Flávio Bolsonaro utilizou as redes sociais para atacar a emissora, a qual chamou de lixo e enaltecer a censura conquistada através da juíza de primeira instância. A TV Globo ainda não se pronunciou sobre a censura e nem sobre os ataques do senador.
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