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Witzel é apontado como líder de esquemas de fraudes na Saúde do Rio de Janeiro. (Foto: Bruna Prado/Getty Images) |
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu afastar imediatamente pelo prazo de 180 dias (seis meses), Wilson Witzel do cargo de governador do Estado do Rio de Janeiro. A decisão pelo afastamento partiu do ministro Benedito Gonçalves, nesta sexta-feira (28).
Na decisão de Gonçalves, além do afastamento de Witzel, foram cumpridos 17 mandados de prisão, desses 6 foram de prisão preventiva e 11 de prisão temporária, além de 72 mandados de busca e apreensão contra oito pessoas, incluindo a primeira-dama do Estado, Helena Witzel.
Uma das seis prisões preventivas, foi a do pastor Everaldo, presidente do PSC (Partido Social Cristão) e tido uma pessoa com grande influência dentro da Secretaria Estadual de Saúde. O governador afastado e as outras oito pessoas foram denunciados por corrupção pela PGR (Procuradoria-Geral da República).
O calvário de Wilson Witzel, que deixou o cargo de juiz para se lançar candidato a governador, começou com a deflagração das Operações Favorito (14 de maio) e Placebo (26 de maio), que investigam atos de corrupção na Secretaria de Saúde do Estado durante a pandemia do coronavírus.
Com o afastamento de Witzel, quem assume é o vice-governador Cláudio Castro (PSC), que também foi incluído na operação dessa sexta-feira, onde agentes da Polícia Federal realizaram mandado de busca e apreensão de documentos no endereço dele no Rio de Janeiro.
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