Paulo Maluf precisou de auxílio para embarcar do aeroporto de Brasília para São Paulo, onde está internado desde o dia 6 de abril. (Foto: TV Globo/Reprodução) |
Está marcada para hoje (18) a sessão do plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), para decidir se mantém ou não a prisão domiciliar concedida no início de abril pelo ministro Dias Toffoli ao deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP).
Além de decidir se mantém Maluf em prisão domiciliar, o pleno do STF decidirá se dá à defesa o direito de apresentar um novo recurso contra a condenação imposta ao parlamentar.
Paulo Maluf foi condenado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em maio do ano passado pelo STF por lavagem de dinheiro. A defesa entrou com o primeiro recurso contra a condenação em outubro e foi rejeitado pela Corte.
Um segundo recurso foi rejeitado pelo relator do processo, ministro Edson Fachin, em dezembro, na ocasião Fachin determinou que Paulo Maluf começasse a cumprir sua pena, o que veio acontecer. Maluf foi preso e encaminhado ao Presídio da Papuda, em Brasília.
Porém, no dia 5 de abril, Maluf foi beneficiado com uma liminar (provisória) permitindo que ficasse em casa, em razão do estado grave de saúde, segundo os advogados.
Um dia antes de receber a liminar, Maluf chegou a ficar internado em um hospital de Brasília, mas logo foi transferido para o Sírio-Libanês, em São Paulo, onde está internado desde o dia 6 de abril. De acordo com o último boletim médico divulgado pelo hospital na sexta (13), Maluf apresenta 'múltiplas metástases' ósseas.
Caso o STF decida pela revogação da liminar que mantém Maluf em prisão domiciliar, mas concedam o direito da defesa de apresentar mais um recurso na Corte, o deputado afastado poderá aguardar a decisão em liberdade.
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