O período de visitação será de 22 de setembro até 17 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 8h até 16h. A exposição é aberta ao público. (Foto: Divulgação | NAC/UFRN) |
O Núcleo de Arte e Cultura (NAC) da UFRN inaugura a exposição Nem tudo que reluz é ouro, do artista potiguar Aldenor Prateiro, nesta quinta-feira, 21 de setembro, às 18h, na Galeria Conviv’Art. O período de visitação será de 22 de setembro até 17 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 8h até 16h. A exposição é aberta ao público.
A mostra é composta por 31 peças feitas à mão. Aldenor usa elementos da cultura popular e do artesanato para produzir sua arte. Para o artista, a exposição é um conjunto de vivências, histórias e lembranças. “Eu comecei a juntar tudo. Por isso que minha exposição, minhas peças e minha poética trazem a escravidão, negritude, machismo e preconceito”, explica. Prateiro também explora temas como homofobia e colonialismo.
Um exemplo é a obra A Viugem, uma Virgem Maria preta, usando um manto que pertencia à mãe de Aldenor. Prateiro lembra que viugem era a forma como sua mãe se referia à Virgem Maria. Por isso, ele deu o nome à obra para resgatar a memória da mãe. A peça também discute a negritude. O artista conta que só em 2016, ele reconheceu sua cor ao ouvir um comentário de uma pessoa o chamando de negro.
Prateiro conta que a sensação de estar expondo suas obras e, ao mesmo tempo, contando suas vivências por meio delas é libertador. “É uma arte de libertação, porque nunca achei que eu estava reproduzindo nas minhas artes a minha história. Eu estou reproduzindo a história de um indivíduo e de uma nação”, diz.
:: Serviço ::
Exposição artística: Nem tudo que reluz é ouro, de Aldenor Prateiro
Inauguração da exposição: 21 de setembro, às 18h, na Galeria Conviv’Art do NAC
Visitação: de 22 de setembro até 17 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 8h até 16h, na Galeria Conviv’Art
*Por: Irley Silva - NAC/UFRN
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