Apesar do Cemaden ter alertado Governo do Estado e Prefeitura de São Sebastião sobre desastre, moradores não foram informados para deixarem casas levadas por lama. (Foto: Amanda Perobelli | REUTERS) |
Em novo balanço divulgado pela Defesa Civil nesta quarta-feira (22), o número de mortos na tragédia climática que atingiu o litoral de São Paulo no último final de semana, subiu para 48 vítimas, sendo 47 de São Sebastião e 1 de Ubatuba.
Outras 38 pessoas seguem desaparecidas, segundo informações divulgadas pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A informação do governador sobre as vítimas desaparecidas diverge da prestada pelo tenente-coronel Hengel Ricardo, coordenador da Defesa Civil estadual, que afirmou ter 57 pessoas desaparecidas na tragédia.
As equipes de resgate estão trabalhando em bairros da costa sul da cidade de São Sebastião, principalmente na Vila do Sahy, área que concentra a maioria das vítimas da tragédia, e Juquehy. As buscas chegaram a ser interrompidas ontem (21), após novas chuvas intensas serem registradas na região.
Com a pausa nas chuvas, os trabalhos de resgate voltaram ainda ontem por volta das 22h e se estendeu durante toda a madrugada e seguem na manhã de hoje. De acordo com reportagem do portal G1 do Grupo Globo, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) chegou a informar o Governo de São Paulo e Prefeitura de São Sebastião sobre risco de desastre na cidade, o alerta foi dado dois dias antes da tragédia.
No alerta do Cemaden, a Vila do Sahy, onde mais de 30 pessoas morreram foi citada e segundo relatos de moradores ninguém recebeu esses alertas para deixarem suas casas, inclusive, também não houve o pedido para que deixassem suas casas mesmo diante do perigo de deslizamento.
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