13 fevereiro 2023

Sesap recomenda à população usar produtos regularizados pela Anvisa


Diante dos relatos sobre casos graves dos efeitos de produtos usados para trançar e modelar os cabelos, recebidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Secretaria de Estado da Saúde Pública, por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária (Suvisa/RN), alerta a população para usar apenas produtos regularizados pela Anvisa. 

Para saber quais são os produtos apropriados para consumo e mais informações sobre eles, as pessoas podem acessar o site:  https://consultas.anvisa.gov.br/#/(https//consultas.anvisa.gov.br/%23/%20) e buscar por “cosméticos”  ou consultar a lista de produtos irregulares: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/produtos-irregulares. Os interessados também podem entrar em contato com a Anvisa, por meio do número de telefone: 0800 642 9782.

Além disso a subcoordenadora da Suvisa/RN, Diviane Alves, ressalta que, no caso de ocorrência de efeitos colaterais consequentes do uso de produtos irregulares, a Vigilância Sanitária municipal deve fazer a notificação no sistema NOTIVISA, ou, no caso de não dispor de acesso ao sistema, deve comunicar ao setor de Produtos da Suvisa/RN, por meio do e-mail produtosrn@gmail.com ou do telefone 3232-2570.    

A Anvisa começou a receber relatos de casos graves relacionados às pomadas modeladoras de cabelos no ano passado. Segundo a Agência, já foram informados 52 casos ocorridos em um só dia no Rio de Janeiro e mais 130 casos em menos de 12 horas, por meio de relatos pessoais feitos à imprensa.

Um dos problemas enfrentados por quem já utilizou as pomadas para trançar cabelos é a cegueira temporária, uma vez que os produtos permanecem nos fios por horas ou dias.

Em dezembro de 2022 a Anvisa publicou um alerta sobre esse problema, no qual explica “os produtos para trançar/modelar os cabelos regularmente entram em contato com o couro cabeludo, mas também podem entrar em contato com outras áreas do corpo. A aplicação involuntária de pequenas quantidades nos olhos pode ocasionar efeitos indesejáveis, principalmente dor leve e vermelhidão. No entanto, há relatos de lesões oculares temporárias mais graves. Os relatos de casos de efeitos indesejáveis notificados à Anvisa apresentam, por exemplo, cegueira temporária (perda temporária da visão), forte ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão, inchaço ocular e dor de cabeça. Em um dos casos, segundo diagnóstico médico, o paciente apresentou lesão grave nos olhos”.




*Por: Sesap/Assecom-RN

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