O míssil que atingiu a Polônia e matou duas pessoas nessa terça-feira (15), e que inicialmente se cogitava ter sido disparado pela Rússia, era um míssil de defesa da Ucrânia que se defendia de ataques russos intensificados ontem, a informação divulgada nesta quarta-feira (16) é de uma fonte da Otan.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já havia dito publicamente após a explosão do míssil, que achava improvável que a Rússia tivesse disparado o míssil, o que elevaria o clima de tensão e colocaria uma reação dos países da Otan contra o país de Vladimir Putin.
Uma reunião de emergência com embaixadores da Otan, será realizada ainda hoje para discutir a explosão de ontem em uma secadora de grãos no leste da Polônia, próximo da fronteira ucraniana, ocasionada enquanto a Rússia disparava dezenas de mísseis contra cidades da Ucrânia.
A Rússia negou que o míssil tivesse sido disparado pelo país, que tenta ocupar territórios da Ucrânia desde fevereiro desse ano, segundo o Ministério da Defesa russo, nenhum de seus mísseis atingiu menos de 35 km da fronteira polonesa, e que as fotos dos destroços mostravam elementos de um míssil de defesa aérea ucraniano S-300.
"Há informações preliminares que contestam isso. Não quero dizer isso até que investiguemos completamente, mas é improvável, nas linhas de trajetória, que foi disparado da Rússia, mas veremos," disse o presidente dos Estados Unidos ao ser questionado se o míssil teria mesmo sido disparado do território russo.
Uma investigação dos Estados Unidos e da Otan foi iniciada e definirá o que será feito após o incidente. A Otan descartou culpar a Ucrânia pelo ocorrido, uma vez que o país se defendia do covarde ataque russo que já matou milhares de ucranianos inocentes.
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