O bombástico (nem perto disso) relatório do Ministério da Defesa sobre as urnas eletrônicas e que seria utilizado pelo presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL), para manter os alienados que pedem golpe com intervenção militar que estão fazendo baderna em frente a quartéis militares pelo país, jogou um balde de água gelada nessa parcela que não aceita a derrota.
O relatório em questão não apontou fraudes nas eleições que deu vitória histórica com mais de 60 milhões votos ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após atestar a lisura do processo eleitoral brasileiro, o relatório assinado pelo ministro bolsonarista Paulo Sérgio Nogueira, comprovou que os votos dados nas urnas e amplamente divulgados pelos boletins de urnas, foram os mesmos contabilizados pelo sistema de contagem de voto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A confiabilidade das urnas já havia sido confirmado por órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU), pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e por fiscalizadores internacionais que acompanharam tanto o primeiro como o segundo turno das eleições brasileira, e em todos, nenhuma fraude ou risco com as urnas foram encontrados.
Segundo o relatório, os militares fizeram duas sugestões para aprimoramento das urnas para eleições futuras no primeiro ponto, foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo. Na segunda sugestão, sobre os testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento.
Os pontos apresentados pelos militares contrariam os relatórios apresentados pelo TCU e pela OAB, que atestaram a confiabilidade das urnas. O TSE em nota, afirmou que recebeu o relatório com satisfação e que o Ministério da Defesa, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, atestou que não houve fraudes nas eleições ou inconsistências nas urnas eletrônicas utilizadas no pleito.
Veja abaixo a íntegra da nota do TSE, assinada pelo ministro e presidente Alexandre de Moraes:
"O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022.
As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas.
O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, lisura e total transparência da apuração e totalização dos votos."
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