03 novembro 2022

Geraldo Alckmin dá início aos trabalhos de transição, foco é garantir Bolsa Família de R$ 600 e aumento real do salário mínimo, o que não estão previstos no último orçamento de Bolsonaro

Sob coordenação do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, equipe de transição do governo Lula inicia trabalhos com missão de garantir os R$ 600 do Bolsa Família e aumento real do salário mínimo que não foram contemplados no orçamento encaminhado por Bolsonaro ao Congresso Nacional. (Foto: Ricardo Stuckert)

O vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin (PSB), dá início nesta quinta-feira (3) aos trabalhos de transição entre o governo derrotado do presidente Jair Bolsonaro (PL) com o futuro governo do presidente eleito por mais de 60 milhões de brasileiros, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A primeira missão do coordenador é sobre o orçamento que está sendo construído para o próximo ano, os esforços da equipe de transição do governo Lula é garantir a manutenção do Bolsa Família em R$ 600 reais e mais o acréscimo de R$ 150 para cada família por filho com até seis anos de idade, além de um aumento real e acima da inflação do salário mínimo, que foram promessas de Lula durante a sua campanha e que o presidente eleito deseja colocar em prática já a partir do seu primeiro dia de governo.

Para o salário mínimo, a equipe econômica do governo Lula estuda conceder neste primeiro ano de gestão um aumento real entre 1,3% e 1,4%, uma vez que durante todo o governo Bolsonaro o mínimo jamais teve um reajuste com ganho real, o que tirou o poder de compra do brasileiro que em sua maioria recebe o salário mínimo.

Vale destacar ainda, que no orçamento encaminhado por Bolsonaro ao Congresso Nacional, o Auxílio Brasil que voltará a se chamar Bolsa Família, seria de apenas R$ 405 reais, uma vez que os R$ 600 reais dados atualmente só valem até dezembro e foi uma medida meramente eleitoreira e que não surtiu efeito e manteve a derrota nas urnas do por enquanto, presidente Jair Bolsonaro.

A previsão só com o Bolsa Família em R$ 600 e mais o acréscimo de R$ 150 por criança até seis anos, será necessário um aporte de R$ 70 bilhões de reais no orçamento. Outra grande dificuldade e que terá que ser vencida pelo futuro governo, será o nefasto orçamento secreto, onde bilhões de reais são encaminhados pelo relator à parlamentares não identificados e que tem comprovadamente sido desviados nos municípios que usam essas verbas sem controle e transparência.

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