Após a exigência do passaporte vacinal ter sido decretado pelo Estado no último dia 21, o que fez a procura pela vacinação saltar 95% em todo o Estado, inclusive na capital, onde se formaram gigantescas filas nos pontos de vacinação como já não era visto desde o início da campanha de vacinação, o prefeito para atrapalhar resolveu decretar que a exigência do comprovante vacinal no comércio da cidade não é mais válido.
Com isso, o prefeito liberou antivacinas a circularem em shoppings, bares e restaurantes e outros seguimentos comerciais, colocando em risco a saúde da população que tem enfrentado dificuldades no atendimentos em centros abertos no Cemure e Ginásio Nélio Dias para pessoas que apresentem sintomas gripais e onde quase 60% dos testes para COVID-19 dão resultado positivo.
A procura nesses centros tem gerado inúmeras reclamações das pessoas que procuram o serviço, principalmente pela grande procura que tem levado ao fechamento antecipado dos locais e deixado muita gente sem atendimento e pior, sem a testagem para COVID-19, em um momento em que a capital potiguar é um epicentro de casos, principalmente pelo contágio descontrolado da variante Ômicron.
O prefeito Álvaro Dias, que já atentou contra à saúde do natalense ao indicar em inúmeras entrevistas em emissoras de rádio e televisão, remédios sem eficácia como tratamento e encorajando a contaminação que levou à morte muitos que acreditaram em seu discurso politiqueiro e para garantir sua permanência no poder da capital, volta a atentar novamente ao proibir a exibição de um pedaço de papel que comprova o ciclo vacinal contra a COVID-19.
A ideologia negacionista do prefeito é um perigo à vida e apesar do seu decreto da morte, o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) coloca o decreto do Governo do Estado como o a ser seguido, por ser mais rígido, porém, a tentativa politiqueira do prefeito é para viabilizar o desejo daqueles que o querem concorrendo ao Governo do Estado nas eleições de outubro, mas a maioria da população apoia o passaporte vacinal e ao contrário do que aconteceu nas eleições municipais de 2020, pode não converter em votos suficientes no seu desejo negacionista de derrubar a governadora Fátima Bezerra (PT), que lidera em todos os cenários das intenções de votos, inclusive contra o próprio Álvaro Dias.
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