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| Editorial da Globo lido no 'Jornal Nacional', dá o tom seguido pelo jornalismo da emissora durante a pandemia da COVID-19 e escancara erros do governo Bolsonaro que provocaram mais de meio milhão de mortes. (Foto: Reprodução/TV Globo) |
A edição deste sábado (19) do Jornal Nacional, foi encerrada com a leitura de um editorial do jornalismo da Rede Globo, sobre as mais de 500 mil mortes provocadas pela COVID-19. Assim como ocorreu quando o país bateu os 100 mil mortos, o editorial mostrou os erros de gestão do governo do presidente Jair Bolsonaro, na condução da pandemia.
O editorial afirma, que após mais de um ano de pandemia e meio milhão de vidas perdidas, fica evidenciado os muitos graves erros cometidos. "Hoje é evidente que foram muitos e muito graves os erros cometidos, e eles estão documentados por entrevistas, declarações, atitudes, manifestações", disse William Bonner.
"Hoje, são 500 mil. Meio milhão de vidas brasileiras perdidas. O sentimento é de horror, e de uma solidariedade incondicional às famílias dessas vítimas. São milhões de cidadãos enlutados", lembrou o apresentador em outro trecho do editorial.
A teimosia e insistência do governo Bolsonaro em negar a ciência e atrasar a compra de vacinas e apostar em medicamentos comprovadamente sem eficácia, foi lembrado por Bonner e Renata Vasconcelos. "A aposta insistente e teimosa em remédios sem eficácia, o estímulo frequente a aglomerações, a postura negacionista e inconsequente de não usar máscaras. E o pior: a recusa em assinar contratos para a compra de vacinas a tempo de evitar ainda mais vítimas fatais", destacou.
O editorial lembrou ainda o papel do jornalismo profissional da emissora, que vem seguindo e seguirá o que diz a ciência, cumprindo o papel do jornalismo de informar sem meias palavras. As críticas proferidas ao jornalismo da emissora pelo presidente e seus apoiadores também mereceu destaque no editorial, a emissora afirmou que em casos de defesa da vida e da democracia, não há dois lados, e que esse será o norte do jornalismo da emissora.
"Mas há exceções: quando estão em perigo coisas tão importantes como o direito à saúde, por exemplo. Ou o direito de viver numa democracia. Em casos assim, não há dois lados. E é esse o norte que o jornalismo da Globo continuará a seguir", finaliza o editorial.
Assista ao vídeo completo abaixo:
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