12 março 2021

Anvisa concede registro definitivo à vacina de Oxford/AstraZeneca e libera uso injetável de Remdesivir em pacientes internados com COVID-19

Anvisa concedeu o segundo registro sanitário definitivo para uma vacina contra a COVID-19, além de liberar o uso do primeiro medicamento para tratamento da doença em pacientes internados. (Foto: Divulgação/Anvisa)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), anunciou nesta sexta-feira (12) que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca, e que tem a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como parceira no Brasil, recebeu o registro sanitário definitivo do imunizante no país.

Com a decisão, a vacina Oxford/AstraZeneca é o segundo imunizante a conquistar o registro definitivo no Brasil, uma vez que a Anvisa concedeu o registro sanitário definitivo ao imunizante da Pfizer, no último dia 23 de fevereiro. Além de conceder o registro definitivo da vacina da Oxford/AstraZeneca, a Anvisa liberou o primeiro medicamento para o tratamento de pacientes internados com COVID-19.

O antiviral Remdesivir, teve o seu uso na forma injetável recomendado pela agência para o tratamento de pacientes que estejam internados. Segundo a Anvisa, a administração do medicamento de forma intravenso (injetado na veia) age impedindo a replicação do vírus.

O uso do Remdesivir vem sendo utilizado de forma emergencial nos Estados Unidos, em adultos e crianças a partir dos 12 anos, mas o seu uso é contestado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) por não evitar mortes ou o agravamento da doença.

A Anvisa não especificou qual o público e a dosagem que o Remdesivir deve ser administrado em pacientes brasileiros. Nos EUA, o medicamento é recomendado para ser aplicado em centro médico ou meio equivalente, em adultos e nas crianças a partir dos 12 anos e que pesem mais de 40 quilos, o medicamento também passou a ser administrado em crianças menores de 12 anos e que pesem ao menos 3,5 quilos.

Para a Anvisa, o Remdesivir se mostrou eficaz, seguro e com qualidades apresentadas, mas que ainda há algumas pendências sobre o medicamento que ainda estão sendo pesquisadas, entre eles, o comportamento do insumo farmacêutico ativo. O Remdesivir pode ser armazenado em temperatura ambiente e tem prazo de validade de 36 meses.


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