Solimar Palagar, registrou o momento em que recebeu a primeira dose da CoronaVac em janeiro. (Foto: Cedida) |
Uma fisioterapeuta foi imunizada em Natal com doses das vacinas CoronaVac (Butantan) e Covishield (Oxford/AstraZeneca). A trapalhada, digna de principiantes, foi confirmada pela Secretaria Municipal de Natal (SMS), que passará a monitorar a profissional de saúde.
A profissional, Solimar Palagar, de 47 anos, foi imunizada em janeiro com uma dose da vacina de Oxford/AstraZeneca e a segunda dose com o imunizante CoronaVac, de produção do Instituto Butantan, foi realizada nesta terça-feira (16), quando foi detectado o erro.
Solimar, revelou em entrevista ao Portal G1 RN, que foi imunizada na primeira vez no posto drive-thru do Palácio dos Esportes, posto de vacinação implantado pela Prefeitura do Natal, em 27 de janeiro, e lhe foi informado que ela estava recebendo uma dose da CoronaVac, porém, o nome do imunizante não foi colocado no cartão de vacina, como é orientado pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, constando apenas o número do lote da vacina.
Na entrevista, Solimar Palagar, disse que chegar no Shopping Via Direta nesta terça-feira, onde recebeu a segunda dose, seguindo o calendário do município, a profissional que lhe aplicou o imunizante ao pegar o cartão de vacina, após a aplicação, em tom assustado revelou que havia aplicado a vacina de Oxford/AstraZeneca, que pelo calendário ainda não tem aplicação da segunda dose programada para agora. "Meu Deus, apliquei a vacina errada", disse ao G1 RN. A fisioterapeuta afirmou ter ficado nervosa, e buscou saber de amigos profissionais da saúde, se ela teria algum problema, mas que ouviu de todos que se tranquilizasse.
A profissional se disse indignada como profissional, como pessoa e como contribuinte. Da Prefeitura do Natal, Solimar Palagar, não recebeu sequer a informação de quando poderá receber a dose certa. Em nota, a SMS tratou o caso como isolado, e que após o processo de observação, a fisioterapeuta poderá receber a segunda dose da vacina de Oxford/AstraZeneca no tempo indicado na bula, o que deve ocorrer em três meses.
A secretaria ainda afirmou, que o documento apresentado por Solimar Palagar, estava com o nome ilegível e que a profissional não constava no autocadastro, sendo feito posteriormente apenas com o número do CPF. A SMS afirma que o tipo de vacina aplicada é informada no momento da aplicação com a estimativa de esquema vacinal para a segunda dose.
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