46 milhões de doses da CoronaVac serão entregues em quatro lotes até o dia 30 de abril. (Foto: Flavio Corvello/Estadão Conteúdo) |
O contrato para o fornecimento de 100 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde, foi assinado na noite de ontem (7) com o Instituto Butantan, responsável pela fabricação do imunizante contra a COVID-19 em parceria com a farmacêutica chinesa, Sinovac.
A informação foi confirmada pelo Butantan, horas após a divulgação dos estudos da fase 3 dos testes, que comprovaram a eficácia de 78% em casos leves da doença e de 100% em casos mais graves. Até 30 de abril, serão entregues 46 milhões de doses distribuídas em quatro lotes, com a possibilidade do Ministério da Saúde adquirir outras 54 milhões de doses.
Ao todo, o Ministério da Saúde vai investir cerca de R$ 2,6 bilhões de reais (cada dose da CoronaVac custará R$ 58,20), no valor estão incluídas todas as despesas ordinárias diretas e indiretas decorrentes da execução contratual, inclusive tributos e/ou impostos, encargos sociais, trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais incidentes, taxa de administração, frete, seguro e outros necessários ao cumprimento integral do objeto da contratação, segundo informações que constam no documento assinado entre o Butantan e o MS.
Segundo o contrato, o Ministério da Saúde só vai realizar o pagamento pelas doses contratadas após a aprovação do uso emergencial da vacina pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Outra cláusula contratual dá ao Ministério da Saúde a aquisição exclusiva da CoronaVac. A venda da CoronaVac para terceiros está permitida, desde que o Butantan comunique com 20 dias de antecedência ao MS.
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