Sandra Lindsay trabalha na linha de frente no combate ao coronavírus em UTI de hospital de Nova York. (Foto: Mark Lennihan/Pool via Reuters) |
A enfermeira Sandra Lindsay foi a primeira cidadã norte-americana a ser imunizada contra a COVID-19 nos Estados Unidos, com a vacina desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. A vacinação nos EUA começou nesta segunda-feira (14) e foi transmitida ao vivo pelas emissoras de TV e internet. A vacinação acontece em ao menos 145 postos espalhados por todo os país.
A profissional que trabalha na linha de frente no combate ao coronavírus, é de Long Island, em Nova York. "Eu gostaria de agradecer a todos os trabalhadores da linha de frente e dizer que hoje eu me sinto esperançosa e aliviada, espero que esse seja o começo desse momento tão difícil que estamos vivendo", disse Lindsay, ao receber a vacina.
Aprovada para uso emergencial pelo FDA na sexta-feira (11) e seguida pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) no domingo (13), a vacina da Pfizer/BioNTech, apresenta alta eficácia em todas as faixas de idade, sexo, raça, etnia e entre pessoas com "condições médicas subjacentes", como revelam estudos apresentados à autoridades sanitárias do país.
Estudos finais da fase 3 dos testes do imunizante, apresentados no último dia (3) pelas farmacêuticas apontam eficácia de 95% do imunizante. Além dos EUA, o Reino Unido já havia começado a vacinar sua população com o imunizante na semana passada, sendo o primeiro país no mundo a realizar o feito. Bahrein, Canadá, Arábia Saudita, México e Singapura aprovaram o uso da vacina da Pfizer na semana passada e devem iniciar a vacinação em massa nos próximos dias.
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