O procurador do Ministério Público Federal (MPF) e coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol deixará a coordenação da força-tarefa, onde está desde 2014 logo após a deflagração da primeira operação que deu início à Lava Jato.
O MPF já confirmou a saída de Dallagnol, que ficou famoso ao utilizar uma apresentação primária de power point que colocou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o grande mentor do maior esquema de corrupção do país, o procurador também foi responsável por assinar diversas denúncias contra o ex-presidente, empresários e políticos nas fases da Lava Jato.
Dallagnol responde à dois processos disciplinares no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) sobre sua atuação dentro da Lava Jato. O procurador conseguiu se livrar do processo disciplinar aberto por Lula e que cobrava uma punição na questão do power point, apesar do CNMP ter arquivado a denúncia, a maioria dos Conselheiros viram a possibilidade de apuração disciplinar, mas como o caso já havia prescrito prevaleceu o arquivamento.
Em um dos outros dois processos, o que é movido pela senadora Kátia Abreu (PP-TO), relata que Deltan Dallagnol já foi alvo de 16 reclamações disciplinares, além do procurador ter realizado palestras remuneradas e um acordo celebrado por ele, em que se destinava R$ 2,5 bilhões de recursos recuperados pela Lava Jato à uma fundação ligada a força-tarefa.
A saída definitiva de Dallagnol da coordenação da Lava Jato em Curitiba, ainda não tem uma data cravada. A continuidade da força-tarefa pode não ocorrer, após os trabalhos terem sido renovados em sete ocasiões, o prazo da última renovação termina no próximo dia 10 de setembro.
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