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Disparos ilegais chegaram a ser denunciado pelo jornal Folha de S. Paulo. (Foto: Fornecido por Unilogic Media Group LTDA) |
Ben Supple, gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, confirmou nesta terça-feira (8) durante uma palestra no Festival Gabo, que o envio maciço de mensagens contratado por sistemas automatizados,para o disparo pelo aplicativo de troca de mensagens, foi utilizado de forma ilegal por empresas durante a campanha presidencial do ano passado, que acabou com a vitória do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
"Na eleição brasileira do ano passado houve a atuação de empresas fornecedoras de envios maciços de mensagens, que violaram nossos termos de uso para atingir um grande número de pessoas", revelou Ben Supple. Essa foi a primeira vez que o WhatsApp assumiu o disparo ilegal de mensagens publicamente.
Em outubro do ano passado, ainda durante o pleito, uma série de denúncias foram reveladas pelo jornal Folha de S. Paulo, onde um esquema com disparos de mensagens com notícias falsas sobre o candidato do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad, que acabou em segundo lugar nas eleições, foram bancados por diversos empresários apoiadores do pensamento ideológico de Bolsonaro.
O uso dessas ferramentas de disparo automático de mensagens é vedado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na mesma denúncia do jornal, esses mesmos empresários teriam contratado o serviço sem declarar os gastos ao TSE.
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