Fernández e Kirchner foram eleitos em primeiro turno com 48% dos votos válidos. (Foto: AFP)
Em uma retomada da esquerda, 48% dos argentinos elegeram Alberto Fernández como seu novo presidente e em primeiro turno.
Em seu discurso da vitória, Fernández puxou um "Lula Livre", movimento que pede a liberdade do ex-presidente brasileiro, preso desde abril do ano passado em Curitiba, após ter sido condenado pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça de Bolsonaro, Sergio Moro.
Ao lada de sua vice, a ex-presidente Cristina Kirchner, Fernández pediu para o atual governo de Maurício Macri, quando passarem à ser oposição, que sejam conscientes do que deixam e que ajudem a reconstruir e tirar o país das cinzas.
Desde as eleições primárias, ocorridas em 11 de agosto, a vitória da chapa Fernández/Kirchner era esperada. A dupla de esquerda venceram as primárias com 15 pontos percentuais sobre o atual presidente Macri, de ultradireita e neoliberal.
A vitória de Fernández e Kirchner não agradou ao governo brasileiro. O presidente Jair Bolsonaro era contrário à uma vitória da esquerda e declarou que não iria parabenizar o novo presidente democraticamente eleito pela maioria do povo argentino.
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