Protesto pró e contra Madura, aconteceram durante este sábado (9) na Venezuela. (Foto: Carlos Garcia Rawlins) |
Um protesto de oposição ao regime do ditador Nicolás Maduro foi dispersada na tarde deste sábado, 9, pela Polícia Nacional Bolivariana (PNB), que disparou gás lacrimogênio contra os manifestantes nas ruas de Caracas, na Venezuela.
Em meio a um blecaute que já atinge o país há quarenta horas, o ato foi convocado pelo líder oposicionista, o presidente autoproclamado Juan Guaidó, que atribui a falta de energia elétrica à corrupção do governo Maduro. O atual comandante do país, por sua vez, justifica a crise a uma trama dos Estados Unidos para forçar a sua saída do poder.
Pelo Twitter, Guaidó reagiu e garantiu que os protestos contra Maduro vão continuar. “Pretendem gerar desgaste, mas já não têm como conter um povo que está decidido a acabar com a usurpação. E hoje o vamos demonstrar nas ruas”, acrescentou o opositor, sem oferecer mais detalhes.
Ao todo, além dos EUA, outros cinquenta países, incluindo o Brasil, apoiam a campanha de Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional Venezuelana, pela saída de Maduro do poder e a convocação de novas eleições.
Neste sábado, aliados de Nicolás Maduro, por sua vez, aproveitam a retomada do fornecimento de energia em parte do país para tentar organizar uma manifestação de apoio ao governante, que enfrenta uma crise institucional desde que as últimas eleições da Venezuela não foram reconhecidas pela comunidade internacional, sob suspeitas de fraude.
*Da Veja com Estadão Conteúdo e EFE
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