Extrato mostra operação bancária de cerca de R$ 8 milhões em valores atualizados. (Foto: Reuters) |
Um extrato que mostra pagamentos do grupo Votorantim no exterior foi encontrado pela Polícia Federal na casa do coronel João Baptista Lima Filho, amigo do presidente Michel Temer.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os documentos mostram uma operação bancária, realizada em 2016, em dólares, no valor atualizado de cerca de R$ 8 milhões.
Os documentos foram encontrados no ano passado, durante a Operação Patmos.
Os investigadores apuram se houve pagamento de propina de empresas do setor portuário para políticos, entre eles Michel Temer.
O nome da Votorantim consta em uma planilha de 1998 e é a base do inquérito aberto envolvendo o presidente.
A empresa diz que o pagamento está relacionado a venda de zinco e que desconhece o motivo de o papel ter sido encontrado na casa de Lima.
Lima não se manifestou sobre o extrato apreendido pela PF.
A publicação destaca que o grupo Votorantim está no Porto de Santos (SP) há 30 anos, desde 1997, com a Fibria Celulose, da qual atualmente é acionista. Desde setembro de 2017, quando seu acordo venceu, a Fibria opera no local sem contrato, com base em uma liminar da Justiça. A empresa solicitou ser beneficiada por decreto do presidente Temer que permite ampliar de 25 para 35 anos os prazos dos contratos de concessões e arrendamentos firmados após 1993.
As investigações sobre o decreto iniciaram no final do ano passado, por causa de ligações interceptadas pela PF durante a delação premiada da JBS.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os documentos mostram uma operação bancária, realizada em 2016, em dólares, no valor atualizado de cerca de R$ 8 milhões.
Os documentos foram encontrados no ano passado, durante a Operação Patmos.
Os investigadores apuram se houve pagamento de propina de empresas do setor portuário para políticos, entre eles Michel Temer.
O nome da Votorantim consta em uma planilha de 1998 e é a base do inquérito aberto envolvendo o presidente.
A empresa diz que o pagamento está relacionado a venda de zinco e que desconhece o motivo de o papel ter sido encontrado na casa de Lima.
Lima não se manifestou sobre o extrato apreendido pela PF.
A publicação destaca que o grupo Votorantim está no Porto de Santos (SP) há 30 anos, desde 1997, com a Fibria Celulose, da qual atualmente é acionista. Desde setembro de 2017, quando seu acordo venceu, a Fibria opera no local sem contrato, com base em uma liminar da Justiça. A empresa solicitou ser beneficiada por decreto do presidente Temer que permite ampliar de 25 para 35 anos os prazos dos contratos de concessões e arrendamentos firmados após 1993.
As investigações sobre o decreto iniciaram no final do ano passado, por causa de ligações interceptadas pela PF durante a delação premiada da JBS.
A PF e a PGR (Procuradoria-Geral da República) investigam se houve pagamento de propina por parte de empresas do setor portuário para a edição da norma.
*Por: Notícias ao Minuto
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