O ex-bombeiro Maxwell Corrêa, mais conhecido como Suel, foi preso na manhã desta segunda-feira (24) durante a 'Operação Élpis', deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, em primeira fase da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.
De acordo com as investigações, Suel emprestou o carro utilizado pelos criminosos para esconder as armas usadas no assassinato, ocorrido em março de 2018. A prisão do ex-bombeiro, só foi possível após delação premiada feita pelo ex-policial militar do Rio, Élcio de Queiroz, apontado como um dos executores do crime. Queiroz teria indicado a "atuação decisiva" do ex-bombeiro nos assassinatos.
O ex-policial também confessou a participação do PM reformado Ronnie Lessa no crime. Segundo as investigações, Queiroz dirigia o carro que perseguiu Marielle Franco, enquanto Ronnie Lessa que estava dentro do veículo, efetuou os disparos que matou a vereadora e seu motorista. Lessa atualmente está preso.
As investigações apontam ainda, que há participação de outras pessoas. O caso passou a ser investigado pela Polícia Federal em fevereiro de 2023, após cinco anos de muita lentidão por parte da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que fez corpo mole, principalmente durante os quatro anos do governo Bolsonaro.
Durante a deflagração da Operação Élpis, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, na cidade do Rio de Janeiro e região metropolitana.
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