10 abril 2023

Lula reúne ministros para realizar balanço dos 100 dias de governo, reunião aconteceu antes da viagem do presidente à China

Com foco no social, 100 primeiros dias do governo Lula resgata programas importantes, devolve a normalidade democrática ao país e recoloca o Brasil no mundo. Encontro com ministros ocorre um dia antes da viagem do presidente à China. (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reuniu nesta segunda-feira (10) todos os seus ministros para uma reunião ministerial de prestação de contas dos 100 dias de governo. A reunião acontece um dia antes do presidente embarcar para a China, onde ficará em agenda oficial com o principal e maior parceiro comercial do país até o sábado (14).

"Não tenho o hábito de falar sobre os 100 dias de governo. Mas eu acho que é importante lembrar que em 2002 recebi o governo de um presidente democrata, o que não aconteceu agora. Gostaria de agradecer a dedicação de cada companheiro e companheira nesse período", destacou ao iniciar a reunião.

Os 100 primeiros dias de gestão do presidente Lula, foram voltados para os mais pobre que tiveram programas como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, Mais Médicos, Programa de Aquisição de Alimentos, Programa Nacional de Alimentação Escolar e Pronasci, que garantem o resgate da dignidade, da cidadania e da qualidade de vida da população mais carente do país.

"O Brasil voltou a cuidar do que era urgente e inadiável, o povo brasileiro", disse o presidente ao falar das primeiras ações do seu terceiro governo. 

Outra área destacada pelo presidente foi o da infraestrutura, onde mais de 14 mil obras paralisadas foram herdadas da gestão passada e que serão retomadas pelo atual governo. "O Brasil voltou a olhar para o futuro. E isso significa investir em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, geração e transmissão de energia, conectividade, expansão do pré-sal, energia solar e eólica e outras ações para colocar o Brasil no rumo do desenvolvimento", destacou.

Ao lembrar da sua ida ao Maranhão, neste domingo (9), para acompanhar os estragos provocados pelas enchentes, Lula afirmou que precisa levar seus ministros aos lugares onde as pessoas vivem mais miseravelmente e que mais precisam de ações do governo. "É para essas pessoas que estamos aqui. É para melhorar a vida dessas pessoas que convidei meu time de ministros e ministras", enfatizou.

Lula destacou que os 100 dias de governo foram de muito trabalho, e lembrou seus ministros e ministras que ainda terão mais 1.360 dias para reconstruir o país. "Foram 100 dias de muito trabalho. Temos mais 1.360 dias para seguir reconstruindo o país. Apresentamos o novo arcabouço fiscal, que traz soluções realistas e seguras para o equilíbrio das contas públicas. Que dá um fim às amarras irracionais do teto de gastos", disse.

O presidente também falou da área econômica, destacando o arcabouço fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad e do Planejamento, Simone Tebet, e que inicialmente agradou o mercado e o Congresso Nacional, onde a matéria será analisada e levada à votação por deputados e senadores. Lula também lembrou da reforma tributária, que será o novo foco de seu governo.

A Petrobras e a transição energética também foram destaques na reunião de Lula com seus ministros. "A transição energética será acelerada. Vamos lançar editais para contratação de energia solar e eólica que, somados, representarão capacidade de geração equivalente a das maiores usinas hidrelétricas. Não perderemos a oportunidade de nos tornarmos uma potência do hidrogênio verde", disse.

Ao final, Lula agradeceu a cada ministro e ministra e suas equipes pelo emprenho dedicado nestes primeiros 100 dias de governo. "Cada ministra e ministro aqui presente, com suas equipes, merecem o reconhecimento pela entrega em tão pouco tempo. Mas a mensagem principal é a seguinte: se preparem, pois temos de trabalhar muito mais. Quero que vocês façam parte da geração que resolveu os problemas do país", agradeceu.

Lula encerrou afirmando que a desigualdade no país não pode ser algo normalizado e que a política de ódio praticada na gestão passada deve ser retirada da cabeça do povo. "Não podemos nos conformar com a desigualdade no país. Vivemos um país que o povo tinha esperança, precisamos recuperar isso. Precisamos tirar o ódio da cabeça do povo. É a tarefa de trazer o país de volta à civilidade", encerrou.

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