A expectativa é finalizar o trabalho de monitoramento dos equipamentos até o fim do mês de março. (Foto: Divulgação | Semurb) |
Uma vistoria preliminar começou a ser realizada nas lagoas de captação e drenagem da cidade pela secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb). O objetivo é monitorar os equipamentos para realização de diagnóstico e evitar possíveis problemas com alagamentos no período chuvoso, subsidiando as ações de manutenção que são feitas pela secretaria de Infraestrutura (Seinfra).
A primeira ação aconteceu em três lagoas de captação na zona Sul da capital, no bairro de Ponta Negra, no ultimo sábado (25). Foram vistoriadas as lagoas do CTG na Avenida Praia de Muriú, da Vila de Ponta Negra e a Lagoa do Conjunto Alagamar, na Rua Serquiz Elias. Pela primeira vez, o trabalho conta com a utilização de drones para o monitoramento aéreo.
O supervisor de fiscalização de Água e Solo (SPASO) da Semurb, Gustavo Szilagyi, explica que a ação tem como prioridade verificar se há lixo no interior dos equipamentos, contribuição de esgotos derivadas de possíveis ligações clandestinas, se houve depredação nas lagoas, se há vegetação nas bordas e o nível de urbanização do entorno.
“Todo esse diagnóstico será encaminhado para a secretaria de Infraestrutura, órgão responsável pela manutenção e limpeza das lagoas de captação, bem como da manutenção das bombas. O levantamento vai subsidiar as ações prioritárias de manutenção antes do período chuvoso, nos meses de junho, julho e agosto. Ou seja, onde há necessidade de concentrar esforços para evitar possíveis alagamentos”, explica Szilagyi.
A atribuição da Semurb é atuar na fiscalização de possíveis ligações clandestinas de efluentes para as lagoas e de coibir atos de depredação, tais como o descarte irregular de resíduos sólidos dentro destes equipamentos públicos de auxilio a drenagem urbana, auxiliando assim a evitar transtornos futuros para população com o transbordamento das lagoas.
“A utilização dos drones, recentemente adquiridos pela Semurb, permite um olhar mais abrangente da área atendida pela lagoa. E poder entender e dimensionar esta área, pode ajudar a antecipar ações do poder público que possibilitem evitar casos de transbordamentos durante os eventos pluviais”, ressalta o supervisor.
A expectativa é finalizar o trabalho de monitoramento dos equipamentos até o fim do mês de março, com o envio das informações para a Seinfra poder estruturar suas ações de reparo e limpeza prioritárias. Natal possui 55 lagoas de captação de águas pluviais, das quais 25 estão localizadas na Zona Sul, 21 na zona Norte, oito na zona Oeste e uma na zona Leste.
*Por: Secom
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