01 fevereiro 2023

Com 49 votos, Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado

Rodrigo Pacheco impõe nova derrota aos extremistas bolsonaristas e se reelege presidente do Senado com 17 votos a mais que o candidato de Bolsonaro. (Foto: Roque de Sá | Agência Senado)

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi reeleito nesta quarta-feira (1º) presidente do Senado Federal, para o biênio 2023-2025. Pacheco contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e derrotou Rogério Marinho (PL-RN) candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e por senadores da extrema-direita que vandalizou o Congresso Nacional em 8 de janeiro, por 49 votos contra 32.

Pacheco trabalhou na construção de sua reeleição, que além do apoio do governo Lula, contou com a costura nos bastidores do ex-presidente do Senado e seu aliado, senador Davi Alcolumbre (União-AP). Os atos terroristas promovidos por bolsonaristas, também ajudou a manter Pacheco na presidência da Casa e deixar os extremistas isolados em sua bolha.

Diferente do que ocorreu na eleição de 2021, quando Pacheco foi eleito pela primeira vez com 57 votos, dessa vez não houve votos em branco e todos os 81 senadores votaram. A votação ocorreu no plenário do Senado, em cédulas de papel depositadas em uma urna colocada na mesa do plenário e a contagem ocorreu logo após a última cédula ser depositada na urna.

Nascido em Porto Velho (RO), Rodrigo Pacheco, tem 46 anos, e está em seu primeiro mandato como senador. Ainda na infância se mudou para Minas Gerais, onde se formou em Direito pela PUC-MG (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais), atuava como advogado criminalista, onde chegou a atuar na defesa de um ex-diretor do Banco Rural em julgamento do mensalão. Pacheco chegou a ocupar cargos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Antes de se eleger senador em 2018, Pacheco foi eleito deputado federal pelo MDB em 2014, chegou a presidir a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados e votou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e presidiu o colegiado que analisou as denúncias contra o ex-presidente Michel Temer (MDB).

Para a Justiça Eleitoral, Pacheco declarou possuir um patrimônio no valor de R$ 22,8 milhões de bens em 2018. Agora reeleito presidente do Senado, Rodrigo Pacheco seguirá desfrutando das regalias luxuosas do cargo, como uma mansão em área nobre de Brasília. Só na mansão, terá mais de 10 funcionários entre administrador, seguranças, cozinheiros e auxiliares de cozinha, além de garçons, camareiras e jardineiros à sua total disposição, todos pagos pelo Senado.

No Senado, Pacheco também terá à disposição cerca de 100 funcionários, entre assessores legislativos, de imprensa e de gabinete, fora seguranças e auxiliares que lhe darão suporte no Congresso e na residência oficial.

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