O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) Anderson Torres, que respondia até o último domingo (08) como secretário de segurança pública do Distrito Federal na gestão do governador afastado Ibaneis Rocha (MDB), teve o seu pedido de prisão decretado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Torres que atualmente se encontra nos Estados Unidos, mesmo destino de Bolsonaro, é apontado como principal facilitador dos ataques terroristas que destruíram as sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF por terroristas ligados a ideologia extremista, golpista e autoritária do ex-presidente Bolsonaro, será detido pela Polícia Federal assim que colocar os pés em solo brasileiro.
Após os atos terroristas, Anderson Torres, que assumiu a segurança do DF em 2 de janeiro, foi exonerado por Ibaneis Rocha, que teve o seu afastamento por 90 dias decretado também por Alexandre de Moraes na segunda-feira (9).
A prisão atendeu pedido do advogado-geral da União, Jorge Messias, que solicitou a detenção em flagrante de Torres e de demais agentes públicos que tiveram participação ou se omitiram facilitando a invasão dos prédios dos Três Poderes. A violação ao Estado democrático de Direito é citado como base para solicitar a prisão.
Além do pedido de prisão de Anderson Torres, Alexandre de Moraes determinou a prisão do coronel Fábio Augusto, ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a prisão já foi cumprida pela PF.
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