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O evento contou com palestras e depoimentos emocionantes. (Foto: Comunicador social/ASSECOM-RN) |
O mês de novembro é conhecido internacionalmente como o mês de sensibilização para o nascimento e desenvolvimento dos bebês prematuros, aqueles que nascem antes de 37 semanas de gestação, cuja duração completa é entre 37 e 41 semanas e 6 dias ou 9 meses.
No mundo nascem 15 milhões de bebês prematuros por ano. No Brasil são registrados 300 mil, o que corresponde a 12,4% dos nascidos vivos no País. No Hospital Dr. José Pedro Bezerra, dos 3.780 nascidos vivos em 2021, 282 foram de nascimentos prematuros internados na Unidade de Terapia Neonatal.
Desde 2008 o dia 17 de novembro foi eleito para a sensibilização para consequências de um parto prematuro. O objetivo é provocar discussões em torno de uma assistência mais humanizada que deve ser prestada aos recém-nascidos prematuros e suas famílias, de buscar estratégias de maior acolhimento, e como prevenir um parto prematuro, reduzindo possíveis sequelas no crescimento e desenvolvimento do bebê.
O Hospital Dr. José Pedro Bezerra (Santa Catarina) organizou uma programação especial para os servidores e os pais de bebês que nasceram no serviço e foram assistidos na Unidade de Neonatologia.
O Hospital José Pedro Bezerra é referência estadual para o Método Canguru, uma política de assistência na saúde pública que tem como prioridade a assistência humanizada e individualizada ao recém-nascido de risco, dentre eles o prematuro e o de baixo peso e suas respectivas famílias, internados ou não nas unidades de neonatologia. Tem como um dos seus principais pilares de atuação a posição canguru, que visa o contato pele a pele entre o recém-nascido e seus pais, desde o nascimento, o aleitamento materno , assim como a atenção humanizada às famílias
A programação contou, na última quarta-feira, 16, com palestra dedicada aos funcionários que atuam na maternidade, sobre a prematuridade e o trabalho desenvolvido no HJPB. Houve ainda uma sensibilização sobre a importância da equipe assistencial, da internação até a alta médica. Foram discutidas ainda as questões sociais envolvidas na prematuridade, com apresentação do trabalho desenvolvido na Casa Mãe Cidadã, que acolhe as mães de bebês prematuros internados na UTIN, de modo que possam participar e aprender nos cuidados com o recém-nascido prematuro, emponderando-as, tornando-as seguras no manejo dessas crianças e evitando novas internações hospitalares após alta.
E na última quinta 17, dia mundial da prematuridade, os pais dos prematuros que foram internados, foram convidados a retornar ao hospital para um evento comemorativo, com atividades e muitos depoimentos comoventes.
*Por: Comunicador Social/ASSECOM-RN
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