O ex-vereador Gabriel Monteiro, cassado pela Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, foi preso nesta segunda-feira (7) após se apresentar na 77ª DP no Icaraí. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça do Rio de Janeiro, em um processo que o bolsonarista responde por estupro.
De acordo com a denúncia, Gabriel Monteiro teria cometido estupro contra uma mulher no último dia 15 de julho, a mulher afirma que conheceu o ex-vereador na boate Vitrinni, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, segundo o relato da vítima, Monteiro a teria levado para a casa de um amigo, no Joá, na Zona Sul, onde teria ocorrido o estupro.
A vítima afirmou em depoimento, que ao chegar na casa do amigo de Gabriel, o ex-vereador apoiador do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL), teria a constrangido a fazer sexo com ele, com violência, passando uma arma no seu rosto, empurrando-a na cama, segurando seus os braços e dando tapas em seu rosto.
O juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Rio, responsável pelo pedido de prisão preventiva, determinou a apreensão de celulares e armas de fogo do acusado. O processo segue em segredo de Justiça.
Essa não é a única denúncia de estupro que cai sobre o ex-vereador, Gabriel foi cassado após diversas outras acusações de assédio sexual, moral e tentativa de estupro surgirem durante o processo na Câmara de Vereadores.
Gabriel Monteiro também foi acusado de intimidações, agressões e de cometer crimes contra menores de idade. O ex-vereador nega todas as acusações, em rede social, Monteiro afirmou que tomou conhecimento do pedido de prisão e que respeita as autoridades e por isso estava se apresentando espontaneamente.
Veja abaixo a nota do ex-vereador Gabriel Monteiro:
"Fiquei sabendo pela minha advogada que foi decretada a minha prisão preventiva por um crime que eu não fui escutado na delegacia. Respeito as autoridades e por isso estou vindo aqui. Não fui conduzido pela polícia. Assim que fiquei sabendo vim imediatamente me entregar para a Justiça porque acredito nela e sei que minha inocência vai ficar comprovada. Não só tecnicamente, mas também para todo o Brasil, de forma que fique incontestável qualquer acusação contra mim", escreveu Monteiro antes de se entregar.
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