Steve Bannon é tratado como um 'Deus' pela família do presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Jim Bourg/Reuters) |
O aliado do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e considerado pela família Bolsonaro como uma espécie de Deus, Steve Bannon, se entregou nesta segunda-feira (15) em uma unidade do FBI. Bannon é acusado de ser o mentor, com apoio de Trump, da invasão do Congresso dos EUA, em 6 de janeira, numa tentativa antidemocrática de impedir a declaração da vitória de Joe Biden para a Casa Branca.
Bannon ignorou e desobedeceu ao mandado do comitê legislativo que investiga a invasão, e foi denunciado duas vezes por desacato na sexta-feira (12). O "queridinho" dos Bolsonaros, se recusou a comparecer para depor, além de recusar a fornecer documentos solicitados pela comissão.
Ao se entregar, Bannon disse estar derrubando o que ele classificou como 'regime Biden', em referência ao grande vitorioso da democracia norte-americana. Um resolução contra Bannon, pedindo ao Departamento de Justiça que tomasse providências contra o ex-estrategista de Trump, chegou a ser aprovada na Câmara dos Representantes, por 229 votos a favor e 202 contra, em outubro.
A comissão acredita que Bannon tinha algum conhecimento prévio dos acontecimentos extremos que aconteceram na tentativa de invasão e golpe contra o resultado das eleições de 2020 e que derrotou o governo desastroso de Trump.
Em agosto de 2020, Bannon chegou a ser preso acusado de desviar milhões de dólares de uma campanha de apoio à construção de um muro entre os Estados Unidos e o México, um dos delírios e promessa que elegeu Trump em 2016. Após pagar uma fiança de US$ 5 milhões de dólares, ele deixou a prisão. A previsão é que Bannon seja ouvido por um juiz ainda hoje.
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