Derek Chauvin asfixiou até a morte o ex-segurança negro George Floyd. (Foto: Pool/Reuters) |
A Justiça dos Estados Unidos divulgou nesta sexta-feira (25) a sentença proferida ao ex-policial Derek Chauvin, assassino de George Floyd. O ex-agente que asfixiou até a morte o ex-segurança negro em maio do ano passado, foi condenado a 22 anos e meio de prisão.
A sentença, segundo o juiz Peter Cahill, não foi decidida com base na emoção e na opinião pública e que tem a obrigação de aplicar a lei com base em fatos. Ao ouvir a sua sentença, o ex-policial falou pela primeira vez, ele ofereceu pedido de pêsames à família de Floyd. “Quero dar minhas condolências à família Floyd”, disse Chauvin.
Chauvin se recusou a depor em frente ao tribunal. Essa foi uma das mais longas sentenças decretadas a um ex-policial pelo uso letal da força nos EUA, destacou o procurador-geral de Minnesota, Keith Ellison, durante entrevista coletiva.
O ex-policial poderá entrar com um pedido de liberdade condicional, após cumprir 14 anos de sua condenação em regime fechado e não poderá portar armas de fogo e e nem voltar à polícia. Chauvin foi declarado culpado pela morte de Floyd em abril deste ano, por um júri, que acataram todas as três acusações de homicídio feitas ao ex-policial contra o ex-segurança.
A sentença foi menor do que a pedida pela Promotoria, que havia pedido uma pena de 30 anos de prisão. Já a defesa do ex-policial pedia por um regime de liberdade condicional.
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