Ministério da Saúde segue mandamentos negacionistas do presidente Jair Bolsonaro, defensor de medicamentos sem eficácia. (Foto: Reprodução/Tela do TrateCOV) |
O Ministério da Saúde retirou do ar o site TrateCOV, que recomendava medicamentos (Cloroquina, Ivermectina e outros) sem eficácia comprovada em falso tratamento precoce da COVID-19. O TrateCOV deveria ser destinado apenas a médicos e outros profissionais da saúde, mas vinha sendo acessado por qualquer pessoa.
Ao entrar na plataforma, qualquer usuário era orientado a tratar precocemente a doença Cloroquina, Hidroxicloroquina, Ivermectina, Azitromicina, Doxiciclina e Sulfato de Zinco, todos medicamento sem eficácia alguma e já colocados de lado no mundo. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi categórica e unanime ao aprovar o uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca, que não há tratamento precoce contra a doença e que somente a aplicação em massa de vacinas o coronavírus será vencido e trará a normalidade na vida da população.
Desde o início da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro, defende isoladamente o uso de medicamentos sem eficácia e ataca as recomendações de distanciamento social, uso de máscaras, higienização das mãos com água e sabão, além do uso do álcool em gel, e mesmo o ataque à vacinas, como a da CoronaVac, com absurdo de falar que quem tomasse o imunizante iria virar jacaré.
O falso tratamento precoce com medicamentos sem eficácia, também começou a ser defendido pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tanto, que sua pasta criou o absurdo site para transcrever algo que não existe. O Ministério de Saúde até o momento não se pronunciou sobre a retirada do site e aplicativo TrateCOV do ar e a recomendação de medicamentos sem eficácia.
Veja imagens abaixo do TrateCOV:
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