Com a chegada dos dados a OMS poderá afirmar se a vacina produzida pela Rússia é eficaz e se não apresenta efeitos colaterais graves. (Foto: Reprodução/HealthNews) |
A Rússia decidiu enviar os dados sobre o desenvolvimento da 'Sputnik V', primeira vacina a ser cadastrada pelo país para o combate da Covid-19, para a Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação foi confirmada pela brasileira Mariângela Simão, diretora-geral assistente da OMS, durante entrevista exclusiva ao programa "Manhã Bandeirantes", da Rádio Bandeirantes, apresentado pelo jornalista José Luiz Datena.
Com a checagem dos dados, a OMS poderá saber se a vacina tem eficácia contra a doença e se não causa efeitos colaterais graves. "Essa vacina usa tecnologia mais simples, e é ótimo para o mundo se ela for considerada segura e eficaz", afirmou Mariângela Simão.
Segundo a diretora-geral assistente da OMS, cerca de 200 imunizantes para combater o coronavírus estão em estudo no mundo, e ressaltou que, mesmo as vacinas em estágio mais avançado de estudos não devem levar a uma vacinação em massa antes de meados de 2021.
Sobre o coronavírus, Mariângela afirmou que há um consenso científico de que o vírus não foi criado em laboratório e modificado geneticamente. O que falta esclarecer é como ocorreu a transmissão da doença de um animal para o humano.
Assista abaixo a entrevista completa:
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