Mandetta fica no cargo até o fim da pandemia de coronavírus, ou até o ego de Bolsonaro deixar. (Foto: Carolina Antunes/PR) |
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu paz para trabalhar, após um dia em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ter tomado a decisão de demiti-lo em meio ao avanço da pandemia de coronavírus no país.
Mandetta que tem se destacado nacionalmente, tendo mais que o dobro de aprovação que o próprio Bolsonaro, que ver o seu nível de aprovação despencar sem parar, afirmou que permanecerá no cargo até o fim da pandemia. "Hoje foi um dia que rendeu muito pouco no ministério. Gente limpando as gavetas, até as minhas gavetas. Nós vamos continuar para enfrentar o nosso inimigo - o coronavírus. Eu vou continuar porque médico não abandona paciente", durante entrevista no auditório do Ministério da Saúde.
Antes de anunciar que ficaria no cargo, o recuo de Bolsonaro foi confirmado pelo vice-presidente Hamilton Mourão. Mandetta recebeu apoio de parlamentares da Câmara e do Senado, tanto da situação quanto da oposição, além do apoio popular, que promoveram diversos panelaços nas cidades brasileiras em apoio da permanência do ministro no cargo e contra o presidente Bolsonaro.
Mandetta voltou a aconselhar a população a seguirem as determinações dos seus governadores, até que a esfera federal tenha condições para enfrentar o coronavírus. "Reforçamos: devem ser seguidas as orientações dos governadores de Estados até que tenhamos melhores condições para enfrentar o coronavírus. Ainda não temos", enfatizou.
A Presidência da República não comentou a possível demissão de Mandetta e nem o recuo de Bolsonaro, recuo esse, determinado pela área militar do governo, que não viu com bons olhos a decisão do presidente em demitir Mandetta e trocá-lo pelo deputado federal e ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra, que segue na espera para assumir o cargo assim que Mandetta deixá-lo.
Mandetta que tem se destacado nacionalmente, tendo mais que o dobro de aprovação que o próprio Bolsonaro, que ver o seu nível de aprovação despencar sem parar, afirmou que permanecerá no cargo até o fim da pandemia. "Hoje foi um dia que rendeu muito pouco no ministério. Gente limpando as gavetas, até as minhas gavetas. Nós vamos continuar para enfrentar o nosso inimigo - o coronavírus. Eu vou continuar porque médico não abandona paciente", durante entrevista no auditório do Ministério da Saúde.
Antes de anunciar que ficaria no cargo, o recuo de Bolsonaro foi confirmado pelo vice-presidente Hamilton Mourão. Mandetta recebeu apoio de parlamentares da Câmara e do Senado, tanto da situação quanto da oposição, além do apoio popular, que promoveram diversos panelaços nas cidades brasileiras em apoio da permanência do ministro no cargo e contra o presidente Bolsonaro.
Mandetta voltou a aconselhar a população a seguirem as determinações dos seus governadores, até que a esfera federal tenha condições para enfrentar o coronavírus. "Reforçamos: devem ser seguidas as orientações dos governadores de Estados até que tenhamos melhores condições para enfrentar o coronavírus. Ainda não temos", enfatizou.
A Presidência da República não comentou a possível demissão de Mandetta e nem o recuo de Bolsonaro, recuo esse, determinado pela área militar do governo, que não viu com bons olhos a decisão do presidente em demitir Mandetta e trocá-lo pelo deputado federal e ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra, que segue na espera para assumir o cargo assim que Mandetta deixá-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário