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| Manifestantes protestam no centro de Santiago, enquanto incêndio atinge construção clássica da capital do Chile. (Foto: Martin Bernetti/AFP) |
Perto da Praça Baquedano, enquanto cerca de 75 mil manifestantes se reuniam pacificamente, um grupo ateou fogo na sede da Universidade Pedro de Valdivia. Não há relatos de feridos. Os rolos de fumaça eram vistos à distância e chegaram a afetar algumas das pessoas que protestavam perto do local.
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| Sede da Universidade Pedro de Valdivia em chamas após manifestantes atearem fogo. (Foto: Esteban Felix/AFP) |
Além disso, outro grupo saqueou a Paróquia de La Asunción, construída em 1876 e uma das igrejas mais emblemáticas de Santiago. Segundo o jornal "La Tercera", manifestantes picharam a fachada da construção e levaram bancos, confessionários e imagens, que foram queimadas em barricadas.
Em diversas partes de Santiago, houve confronto entre manifestantes e forças de segurança. Até a atualização desta reportagem, não havia dados consolidados sobre possíveis feridos nos protestos.
Violência em protestos
De acordo com balanço oficial do governo chileno, 20 pessoas morreram nos protestos do Chile – cinco dessas mortes foram causadas por policiais. Além disso, entidades de direitos humanos acusam as forças de segurança de praticar tortura. O ministro da Justiça chileno, Hernán Larraín, admitiu possíveis violações contra manifestantes.
Nesta semana, um tribunal acolheu denúncia contra o presidente do Chile, Sebastián Piñera, por "crimes contra a humanidade" – a ação foi acolhida nesta semana.
"Estabelecemos total transparência nos dados (sobre a violência policial), porque não temos nada a esconder", afirmou Piñera, na ocasião.
*Por: G1
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