A empresa já havia encerrado as atividades de e-commerce deixando de vender câmeras, lentes e acessórios. (Foto: Reprodução) |
A Nikon já vinha, sem cerimônia alguma, se afastando do mercado brasileiro. No ano passado a companhia anunciou encerramento das atividades de e-commerce por aqui, deixado de vender câmeras, lentes e acessórios no País. Nesta segunda-feira (17), veio a notícia mais drástica: a empresa japonesa dá adeus ao Brasil.
O tchau da empresa já era esperado e quem entrar no site da companhia verá o comunicado que diz que "a Nikon do Brasil comunica o encerramento de todas as suas atividades no país".
A nota ressalta que os produtos da Nikon Instruments, que inclui itens de microscopia, continuarão sendo comercializados, mas pela BioLab Brasil. Essa empresa também oferecerá acessórios e serviços de assistência técnica.
Quem comprou equipamentos fotográficos e está preocupado com a garantia ainda terá o respaldo da empresa. A Nikon afirma que os reparos dentro do prazo de garantia continuarão sendo honrados, mas é preciso preencher um formulário. Assistência técnica para produtos fora de garantia serão feitas pela unidade da companhia nos Estados Unidos.
Segundo o comunicado publicado em 2017, a decisão de encerrar operações faz parte de uma reestruturação global que visa otimizar as áreas de Pesquisa e Desenvolvimento (R&D), Vendas e Fabricação.
A empresa inaugurou seu escritório oficial no Brasil em 2011. Antes disso, a marca era representada pela importadora T. Tanaka, segundo informações do jornal O Globo. Em setembro, a companhia registrou diminuição do faturamento e lucros globais e anunciou um plano de reestruturação, reorganizando 1.500 funcionários e dando um foco maior para as câmeras mais caras.
Em outubro do ano passado, a Nikon fechou sua fábrica na província chinesa de Jiangsu, na China. A instalação, aberta em 2002, era responsável pela fabricação de câmeras digitais e lentes DSLR e empregava mais de 2.200 funcionários até o fim de outubro. A marca atribuiu o fechamento da fábrica a ascensão dos smartphones.
*Por: Alessandro Feitosa Jr. da GizModo Brasil
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