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Senadora Gleisi Hoffmann, exibe protocolo emitido pelo TSE que atesta a entrega de arquivos que registram candidatura de Lula e Fernando Haddad. (Foto: Mariana Zoccoli) |
Assim como já era esperado, o Partido dos Trabalhadores (PT) deixou para registrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para Presidência da República, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no final da tarde desta quarta-feira (15), último dia estipulado pela Justiça Eleitoral para os registros das candidaturas homologadas nas convenções partidárias.
O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foi registrado como vice, mas deverá assumir o posto de presidente na eventual impugnação do nome de Lula pelo TSE. Como é de conhecimento, o ex-presidente foi condenado em Segunda Instância por um colegiado e com isso está enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
Agora com a candidatura oficializada, partidos, coligações ou candidatos podem pedir a impugnação do ex-presidente e o TSE tem até o dia 17 de setembro para julgar os pedidos de impugnação e para determinar se Lula pode ou não concorrer ao pleito de outubro. Caso tenha a candidatura impugnada, o ex-presidente poderá recorrer ao próprio TSE ou ao Tribunal Superior Federal (STF).
Se confirmando a impugnação, Haddad será o candidato do PT com a deputada Manuela D'Ávila (PCdoB) como vice.
Lula que cumpre 12 anos e 1 mês de prisão na sede da Polícia Federal, em Curitiba, após condenação pelo juiz Sérgio Moro (Primeira Instância) e condenação confirmada pelo TRF-4 (Segunda Instância), declarou patrimônio total de R$ 7,98 milhões de reais e ocupação de torneiro mecânico, enquanto Fernando Haddad, declarou patrimônio de R$ 428,4 mil reais e ocupação de professor de ensino superior.
Além de Haddad e Manuela D'Ávila, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann e a ex-presidente Dilma Rousseff, estiveram no quinto andar do prédio do TSE, para a entrega da documentação que oficializou a candidatura de Lula à Presidência da República.
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