30 julho 2018

Incêndios continuam a avançar e devastam floresta na Califórnia

Cerca de 12 mil bombeiros trabalham para conter os 17 incêndios que devastam a região. (Foto: Bob Strong/Reuters)
Cerca de 12 mil bombeiros lutavam nesta segunda-feira (30) contra os 17 grandes incêndios que avançam impulsionados pela seca e ventos na Califórnia, Estados Unidos. Os incêndios, que foram batizados de "Mendocino Complex", têm vários focos próximos e avançam rapidamente. Desde a última sexta-feira (20) mais de 9.800 hectares foram destruídos. Apenas 10% do fogo está sob controle.

Seis pessoas morreram por causa dos incêndios. Uma das vítimas não obedeceu a ordem de retirada, segundo o xerife do condado de Shasta, Tom Bosenko. As outras vítimas são duas crianças e sua bisavó na cidade de Redding e dois bombeiros.

O resultado mais animador na operação para conter as chamas é o da atuação contra o incêndio "Ferguson". As chamas desse incêndio avançaram apenas 800 hectares durante a noite, embora já tenham devastado 21.700 hectares desde 13 de julho.

Outro incêndio, o "Carr", já destruiu quase 39 mil hectares e tem apenas 17% das chamas controladas. Por causa dele, as autoridades determinaram a retirada de cerca de 38 mil moradores no condado de Shasta.

Segundo as autoridades locais, 7 pessoas continuam desaparecidas em Shasta. Outras nove que eram dadas como desaparecidas foram encontradas em segurança.

Uma grande área do norte da Califórnia está coberta por fumaça, que provoca problemas respiratórios e limita a visibilidade.

Os cerca 12 mil bombeiros que atuam no combate aos focos de incêndio vieram de várias partes do país, como a Flórida e Nova Jersey, segundo os Serviços de Emergência do Governo da Califórnia (Cal OES).

Poucos minutos para fugir

"Eu vivi nesta comunidade toda a minha vida e nunca tinha visto um incêndio que provocasse tanta destruição", afirmou o supervisor do condado de Shasta, Leonard Moty.

Alyce Macken afirmou à AFP que ela e seu marido Ted tiveram apenas alguns minutos para fugir de casa, na cidade de Redding. "Às seis horas da manhã alguém bateu na porta, e o comissário nos disse que tínhamos 15 minutos para sair. Saímos em 10. Eu estava tremendo", afirmou.

Macken, que está aposentada, contou que depois encontrou outros vizinhos em estado de pânico em um shopping center próximo, de onde viu sua casa queimar. "Foi quase como um tornado de fogo que veio sobre a colina e varreu nossa casa, varreu a casa do nosso vizinho", explicou.

Saques

Duas pessoas, um homem e uma mulher, foram presos suspeitos de saquearem casas esvaziadas em Redding. A polícia encontrou itens eletrônicos empilhados na porta de sua casa, informou a polícia.

O chefe da polícia da cidade, Roger Moore, advertiu que os saques se tornaram um problema desde que as pessoas começaram a deixar suas casas.




*Por: G1

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