19 março 2018

Desembargadora que teceu comentários contra Marielle Franco volta a "atacar", agora com comentário preconceituoso contra professora potiguar com Síndrome de Down

Comentário feito hoje (19) pela desembargadora Marília Castro Neves contra a professora potiguar portadora da Síndrome de Down Débora Araújo Seabra Moura. (Foto: Reprodução/Facebook)
A desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) voltou a "atacar" novamente com comentário preconceituoso em grupo exclusivo para magistrados no Facebook.

Marília que atacou a vereadora Marielle Franco em uma publicação, dessa vez mirou sua metralhadora de ódio e preconceito contra a professora potiguar Débora Araújo Seabra de Moura, que é portadora da Síndrome de Down e primeira professora com Down a lecionar no Brasil. 

“Voltando para casa e, porque vivemos em uma democracia, no rádio a única opção é ‘A Voz do Brasil…Well, eis que senão quando, ouço que o Brasil é o primeiro em alguma coisa!!! Apuro os ouvidos e ouço a pérola: O Brasil é o primeiro país a ter uma professora portadora de síndrome de down!!! Poxa, pensei, legal são os programas de inclusão social… Aí me perguntei: o que será que essa professora ensina a quem???? Esperem um momento que eu fui ali me matar e já volto, tá?", disparou a magistrada paga com dinheiro do contribuinte brasileiro.

O comentário revoltante, teve sua resposta vinda da própria agredida, em carta endereçada à desembargadora, a professora Débora Seabra deu uma verdadeira lição de vida e moral para quem deveria defender e não atacar.

Recado para a juíza Marília

Não quero bater boca com você!
Só quero dizer que

Tenho síndrome de Down e sou professora auxiliar de crianças em uma escola de Natal (RN).

Trabalho à tarde todos os dias com minha equipe que tem uma professora titular e outra auxiliar.

Eu ensino muitas coisas para as crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito pelas outras, aceitem as diferenças de cada uma, ajudem a quem precisa mais.

Eu estudo o planejamento, eu participo das reuniões, eu dou opiniões, eu conto histórias para as crianças, eu ajudo nas atividades, eu vou para o parque com elas. Acompanho as crianças nas aulas de inglês, música e educação física e mais um monte de coisas.

O que eu acho mais importante de tudo isso é ensinar a incluir as crianças e todo mundo pra acabar com o preconceito porque é crime. Quem discrimina é criminoso.

Débora Araújo Seabra de Moura

Recado da professora Débora Seabra para a desembargadora do TJRJ. (Foto: Reprodução)


Com a palavra o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que já deveria ter tomado providências sobre a nobre magistrada destiladora de ódio, preconceito e paga (inclusive suas mordomias) com o nosso dinheiro.

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